Fetase realiza Seminário Estadual sobre Meio Ambiente

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A Fetase, através da Secretaria de Meio Ambiente, realizou nos dias 10 e 11 do corrente mês o Seminário Estadual sobre Meio Ambiente no Centro de Treinamento Sindical Rural / CENTRESIR. Estiveram presentes 43 sindicatos dos trabalhadores/as rurais totalizando 60 participantes no evento. O Grupo Estadual de Trabalho sobre Meio Ambiente / GETMA também esteve representado através dos seus membros e colaboraram com a execução das atividades, além do Instituto e Centro de Formação e Assessoria na Agricultura Familiar / ICEFASE.

O evento teve por objetivo principal apresentar aos dirigentes sindicais a situação do Cadastro Ambiental Rural / CAR no Estado e definir estratégias que permitam a participação do MSTTR no preenchimento dessa importante ferramenta de regularização ambiental.

A Superintendente de qualidade ambiental, desenvolvimento sustentável e educação ambiental da Secretaria do Estado de Meio Ambiente / SEMARH, Fátima Maynard, apresentou a Política Nacional de Resíduos Sólidos / PNRS ressaltando a importância da conscientização dos trabalhadores na redução dos impactos ambientais gerados pelos resíduos sólidos no meio rural. O representante do IBAMA, Salustiano Marques, trouxe o decreto 6.514 de 22 de Julho de 2008 que regulamenta a lei de crimes ambientais, fomentando o debate entre os participantes.

O segundo dia do seminário foi reservado para esclarecimento sobre o novo código florestal focando na implementação do CAR. O ponto focal do CAR no Estado e representante da ADEMA, Valdelice Leite, apresentou os principais pontos da lei 12.651/2012 e demonstrou de forma prática e dinâmica sobre o cadastro.

Para o secretário de meio ambiente da FETASE, Lucivânio de Aragão, esse momento é estratégico para o movimento sindical, pois não é só um espaço de capacitação, mas também de reflexão dos trabalhadores rurais frente as questões ambientais. Para o secretário, o CAR vem para contribuir com os agricultores familiares na regularização ambiental e garantir que tenhamos uma agricultura familiar forte e sustentável do ponto de vista social e principalmente ambiental.