Plenária Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares de Sergipe

A luz do tema: “O que nos une, nos fortalece: Margaridas uma semente plantada todos os dias” foi que iniciamos a Plenária Estadual de Mulheres Trabalhadoras Rurais Agricultoras Familiares de Sergipe, que aconteceu no Centro de Formação Sindical- CENTRESIR nos dias 13 E 14 de outubro.

Tendo como objetivo de realizar um balanço político da organização das Mulheres Trabalhadoras Rurais no Movimento Sindical Sergipano ao longo dos seus 54 anos, com vistas ao seu fortalecimento, sua organização e incidência.

Na manhã do dia 13 (quarta-feira) Em clima de união e solidariedade as mulheres celebraram a ciranda, em um momento de acolhida e reciprocidade que proporcionou uma interação, aconchego e sorolidade ao evento.

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A conversa ao pé da letra com Aires Nascimento, Secretária de Mulheres da Fetase, foi discorrida sobre o Feminismo e sua influencia na luta e organização das mulheres Trabalhadoras Rurais que pautam a construção de uma sociedade mais humana, justa e promotora da igualdade.

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Na segunda rodada das atividades, a colaboradora Erika Galindo- assessora da CONTAG, foi regada na fonte do 12º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais- CNTTR com um profundo debate de Paridade de gênero, refletindo o que nos desafia e as contradições encontradas frente a participação das mulheres de Sergipe.

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No dia seguinte 14 (quinta-feira) o olhar das mulheres estendeu-se no painel da Dissociação: Agricultura familiar e assalariado rural, afinal, como ficam as Mulheres nesse contexto? O presidente da Fetase, Antônio Oliveira e a assessora Ingracia Couto, desenvolveram um mapeamento político da organização das Categorias, como também refletiram a necessidade de colaboração mútua para seu fortalecimento, superação dos desafios que assolam e as estratégias à serem percorridas .

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Como nesse mês estamos em campanha contra o Câncer de Mama, não podíamos deixar de falar da importância da saúde da mulher, de se olhar, se cuidar e se amar, desmistificando o conceito machista/patriarcal do corpo da mulher como aparelho reprodutor, mas sim, dona de si mesma e construtora de uma vida saudável.

E assim, encerramos nossa plenária na ciranda da vida onde tudo começa… o olho no olho e mãos com as mãos, que faz girar a cada dia, ao som da canção. “Companheiras me ajude que eu não posso andar só, sozinha eu ando bem, mas com vocês ando melhor”.