Apresentação

A Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Sergipe – FETASE foi fundada em 18 de junho de 1962, é uma organização sindical classista, de segunda instância que congrega 72 sindicatos, representando aproximadamente 250 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais. É filiada a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG, a maior organização sindical da América Latina.

Como entidade sindical que representa a categoria trabalhadora rural, está inserida em diversos espaços de discussão, controle e proposição de políticas públicas, cumprindo a sua finalidade representativa. Essa participação se expressa na atuação nos fóruns organizados pela sociedade civil sergipana e, ainda, na participação em diversos espaços institucionais, como por exemplo, os conselhos municipais e estaduais de desenvolvimento rural, previdência social, educação, saúde, criança e adolescente, terceira idade, etc.

A Federação tem uma história de mobilização e defesa dos trabalhadores/as rurais, de luta pela reforma agrária e de valorização da agricultura familiar no estado. Nesse sentido, cabe ressaltar o trabalho de mobilização e ações de pressão para a conquista de políticas públicas voltadas para a melhoria de vida das populações rurais. Desde 2010, com a realização do Grito da Terra Sergipe (atividade de massa que acontece anualmente).

Ao longo dos anos, a Fetase em conjunto com outras instâncias do MSTTR (sindicatos e Contag) avançou na conquista de diversas políticas públicas. No entanto, há necessidade de ampliação, adequação e mudanças destas políticas, visando atender as demandas e o protagonismo dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e sua projeção na sociedade.

O Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares tem como frentes de luta: reforma agrária ampla, massiva, de qualidade e participativa; ampliação e fortalecimento da agricultura familiar; erradicação do trabalho escravo; proteção infanto-juvenil; educação do campo pública e gratuita; políticas de assistência à saúde integral para os povos do campo e da floresta; política de assistência técnica diferenciada e eficiente, pública e gratuita; soberania e segurança alimentar e nutricional; meio ambiente; e ampliação das oportunidades de emprego, trabalho e renda com igualdade de gênero, geração, raça e etnia fundamentados pelo Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS).